Seu bebê tem preferencia em mamar sempre do mesmo lado?
Se você é mãe de um bebê recém-nascido, provavelmente já ouviu falar sobre o torcicolo congênito. Essa condição pode ser mais comum do que se imagina e está relacionada com a dificuldade que alguns bebês apresentam na hora de mamar. Mas não se preocupe, neste artigo, vamos explicar o que é o torcicolo congênito, como identificá-lo e como lidar com a situação sem desespero.
O que é torcicolo congênito?
O torcicolo congênito é uma condição em que o bebê nasce com uma tensão muscular no pescoço, fazendo com que a cabeça fique inclinada para um dos lados e com dificuldade de girá-la para o outro lado. Essa condição pode ser causada por fatores como posição inadequada do bebê no útero durante a gestação, parto difícil ou outras questões relacionadas ao desenvolvimento do sistema musculoesquelético.
Sinais de torcicolo congênito na hora de mamar
A relação entre o torcicolo congênito e a dificuldade de mamar ocorre porque a tensão muscular no pescoço pode afetar a posição do bebê durante a amamentação. Alguns sinais que podem indicar a presença do torcicolo congênito durante a mamada incluem:
1. Dificuldade em virar a cabeça para um dos lados: O bebê pode demonstrar dificuldade em movimentar adequadamente a cabeça para um dos lados.
2. Preferência por um seio: O bebê pode preferir mamar de um seio específico, pois a posição de sucção nesse lado pode ser mais confortável.
3. Desconforto ou choro durante a mamada: Se o bebê estiver desconfortável durante a amamentação e chorando frequentemente, pode ser um indicativo de dificuldade causada pelo torcicolo.
4. Dificuldade de fixação na mama: O bebê pode ter problemas para se fixar corretamente ao seio da mãe, prejudicando a eficácia da sucção.
Como lidar com o torcicolo congênito durante a amamentação
Se você suspeita que seu bebê possa estar sofrendo para mamar e tem dificuldade de movimentar a cabeça, não entre em pânico. A primeira e mais importante ação é procurar um profissional com objetivo de fazer uma avaliação detalhada e oferecer orientações específicas para o caso do seu bebê.
Enquanto aguarda a consulta com o especialista, você pode tomar algumas medidas para ajudar o bebê a mamar de forma mais confortável:
1. Posicionamento: Experimente diferentes posições durante a amamentação para encontrar aquela que seja mais confortável para o bebê. Além disso, posicione o bebê de forma a facilitar a rotação da cabeça para o lado afetado pelo torcicolo.
2. Massagem e exercícios: O profissional pode indicar alguns exercícios e massagens suaves que podem ajudar a relaxar os músculos do pescoço do bebê.
3. Troca de seios: Durante a amamentação, tente alternar os seios com frequência para garantir que ambos sejam estimulados e evitar uma sobrecarga do lado preferido do bebê e evitar complicações no outro.
Tratamento com Osteopatia
Lidar com o torcicolo congênito em bebês pode ser desafiador, especialmente quando está relacionado à dificuldade de mamar. No entanto, com a orientação adequada de um fisioterapeuta ou osteopata pediátrico e algumas medidas simples, é possível ajudar o bebê a superar esse obstáculo e desfrutar de uma amamentação mais confortável e eficaz.
No caso dos bebês com torcicolo congênito, o osteopata pode oferecer uma série de benefícios que complementam outras abordagens, promovendo um desenvolvimento mais saudável e aliviando o desconforto durante a amamentação.
?Veja abaixo alguns dos benefícios do tratamento do torcicolo congênito com a Osteopatia:
1. Avaliação global do bebê: O osteopata especializado em pediatria realizará uma avaliação completa do bebê, considerando não apenas o pescoço, mas também a estrutura geral do corpo. Essa abordagem holística permite identificar outros desequilíbrios ou tensões musculares que podem estar contribuindo para a dificuldade de mamar e proporcionar um tratamento mais abrangente.
2. Redução da tensão muscular: Através de técnicas manuais suaves, o osteopata trabalhará para liberar as tensões musculares no pescoço do bebê, o que ajudará a melhorar a mobilidade e flexibilidade do local afetado pelo torcicolo.
3. Melhora da circulação sanguínea: O tratamento osteopático pode melhorar a circulação sanguínea na região do pescoço e cabeça do bebê, promovendo uma maior oxigenação dos tecidos e auxiliando na recuperação do torcicolo.
4. Estímulo do sistema nervoso: A osteopatia também atua no estímulo do sistema nervoso, contribuindo para uma melhor comunicação entre os diferentes sistemas do corpo e favorecendo o processo de cura natural.
5. Alívio do desconforto durante a amamentação: Com a redução da tensão muscular no pescoço, o bebê poderá se posicionar de forma mais adequada durante a amamentação, tornando o processo mais confortável tanto para ele quanto para a mãe.
6. Estímulo ao desenvolvimento saudável: Além de tratar o torcicolo congênito, o osteopata pode ajudar a promover um desenvolvimento mais saudável em outras áreas do corpo do bebê, o que pode contribuir para uma infância mais equilibrada e com menor probabilidade de problemas musculares no futuro.
Cada bebê é único, e o mais importante é oferecer carinho e paciência durante esse processo de cuidado e adaptação. Aproveite esse momento especial de conexão com o seu bebê e busque sempre o suporte necessário para garantir o bem-estar dele.